terça-feira, 26 de abril de 2011

RAIO X DO FUTSAL, POR KEBER RANGEL

Raio x 8
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Por fim, será que teremos kleber Rangel em Joinville hein...
Grande abraço a todos e fiquem com DEUS...

terça-feira, 19 de abril de 2011

Futsal Cabofriense

Rebel, o penúltimo em pé, e seu time no jogo contra o Casa de España/Botafogo

Direto de Cabo Frio (RJ) recebo notícias da equipe dirigida por meu amigo Flávio Rebel. Disputando o carioca de futsal adulto, seu time - ADDP (Associação Desportiva Drogaria do Povo) - jogou fora de casa e derrotou o Casa de España/Botafogo pelo placar de 4x2. Foi a primeira vitória do time do Rebel na competição que passou a ocupar a sétima colocação no campeonato. Vale destacar que meu parceiro Rebel é um desses loucos pelo futsal, um lutador que faz muito pra que sua equipe continue no estadual do RJ. Um grande cara, um amigo que a bola pesada me trouxe. Rebel, tens minha torcida e minha admiração. Que DEUS te dê muita força na sequência. Abraço...

A delícia do medo


Se há uma sensação que consome o homem, aniquila-o, vai devorando-o aos poucos, é o medo. O medo acompanha o homem desde o seu nascimento e só desaparece com a morte. Quando experimenta o medo real, o homem passa a enfrentar outra tragédia: o medo imaginário, o medo sem razão de ser, sem aparente causa concreta, que se transforma em devoradora doença mental, marcada pelas atrozes e assustadoras fobias. Alguém que já tenha alguma vez na vida experimentado a sensação da fome, nunca mais se livrará dela: pelo medo de que por alguma forma aquele fato se repita.

A pessoa que tem medo exacerbado sofre mil vezes antes que a circunstância temida se verifique. É possível que nunca aquela ameaça se concretize, no entanto quem tem medo de que ela venha a ocorrer vê-se consumido pelo terror, embora realmente muitas vezes não tenha sequer corrido o menor risco material de vir a ser atingido pelo mal imaginário. Estranha pois que esse inimigo maior da mente e do equilíbrio humano seja tão almejado pelas pessoas que vão ao cinema ou se fixam na televisão para assistir a filmes de terror. Isso só pode ser explicado pela lei filosófica que estabelece ser o medo o módulo principal do instinto de sobrevivência dos homens e dos animais. Segundo essa lei, sem o medo o homem não sobreviveria, ele se tornaria facilmente vulnerável a todas as adversidades.

Agora mesmo estão sendo lançados filmes de terror que prometem levar multidões ao cinema. Afinal, que motivo arrasta as pessoas ao cinema para experimentarem essa sensação tão sofrida e indesejável que é o medo? Há quem não perca filme de terror. Esses espectadores sentem-se tomados pelo mesmo medo apavorante que domina os personagens ameaçados no filme. Sofrem gratuitamente com o horror sentido pelas vítimas escolhidas pelo autor da história, pagam ingresso para sofrer. Só pode haver delícia nesse sentimento masoquista.

Tenho que atribuir a um fator psíquico essa obstinação das pessoas em procurar o medo: de alguma forma a pessoa se deixa mergulhar em tal terror, que, passada a cena horrorizante ou o filme inteiro, o espectador se dá conta de que nada aconteceu com ele, que os perigos configurados por sua mente não redundaram em qualquer dano a si, o que lhe causa um grande alívio. E essa sensação de ter-se preservado íntegro depois de correr tantos perigos é profundamente deliciosa, um verdadeiro orgasmo cataclísmico. Ou seja, as pessoas que são viciadas em filmes de terror acabam atraídas para o cinema ou televisão pelo prazer sadomasoquista de que, mesmo sentindo um medo gélido e arrepiante, que se abate logicamente também sobre os personagens da ficção, safam-se ao fim das cenas, ou do filme, de todos os riscos e perigos por que passaram ao investirem-se no papel das vítimas da história a que estão assistindo, festejando íntima e efusivamente, ao irem embora para casa, que nada lhes aconteceu, ao contrário dos que tombaram durante o decorrer da película. O fato gritante é que o homem detesta o medo, mas paradoxalmente o procura, parecendo não poder viver sem ele.

É o caso dos esportes radicais: que impulso ou sentimento leva as pessoas, por exemplo, a deixarem-se amarrar num pé a uma corda elástica de 70 metros de altura e lançarem-se num abismo? É verdade que sentemse seguras de que não vão se despedaçar no solo, no entanto o medo devastador que sentem no percurso não é presumivelmente suficiente para recompensar-lhes o golpe terrificante que sofrem até que a corda se estique. O mesmo com os pára-quedistas, com os domadores de feras, com os pilotos de corridas, eles sentem um prazer carnal, uma euforia hedônica ao arriscarem suas vidas.

Não resta dúvida de que estranha e exoticamente o homem busca o medo como forma inseparável de continuar existindo, ou seja, como simplesmente viver já se constitui num risco, não correr risco é morrer. Não fosse assim e desde o início da humanidade quatrilhões de pessoas não teriam se atirado obstinada, obsessiva, fatal e inevitavelmente ao trágico ou arriscado desatino do casamento.

Por Paulo SantAna

http://wp.clicrbs.com.br/paulosantana/2011/04/19/a-delicia-do-medo/?topo=13,1,1,,,2

Catando com paixão

Em todos os lugares é muito comum nos depararmos com pessoas apaixonadas, normalmente elas nos inspiram, nos motivam, nos cativam. Em se tratando de esporte fica ainda mais palpável a paixão no fazer, estar fazendo. O boxeador George Foreman, o ciclista Lance Armstrong, o nossos maiores ídolos Ayrton Senna da Silva e Pelé demonstravam isso em cada minuto, em cada segundo de suas performances. Além deles, músicos, atores e uma infinidade de ícones demonstram suas paixões. Particularmente, gosto muito do "cozinheiro" Jamie Oliver. Esse cara é inspirador, transpira emoção, todos que o assistem se imaginam cozinheiro, tamanha é sua paixão em cortar, assar, fritar, enfim, cozinhar. Ao assisti-lo, tenho certeza, muita gente pensa "nossa, como é fácil" e quando pensam assim acho que ele cumpre seu objetivo que é demonstrar o quanto é importante colocar amor no que fazemos. Entretanto, esses exemplos parecem distantes de nossa realidade, por isso cito o exemplo materno, carinho, amor, carinho, amor, carinho e amor pelos simples fato de ser mãe. Acho que dimensionar a paixão de ser mãe é inconcebível. Podemos tentar imaginar a imensidão da paixão em cada ato, em cada gesto, em cada momento, porém, jamais mensurar. Nos últimos dias, tive a oportunidade de ver a peça teatral "Catadoras de Si", onde minha colega e amiga Daniela Kuhn (Professora de Educação Física da UTFPR) era diretora. O espetáculo retrata a vida daquelas que vivem do lixo, da reciclagem. Estrelado pelas meninas Valleska e minha aluna da disciplina de FUTSAL Luiza, o evento deixou atônitos os presentes, era possível sentir a respiração delas, os olhos do público se voltaram para as gurias na mesma intensidade dos gestos de catar a si mesmas. Por um instante imaginamos ser dançarinos em cima do palco, buscamos um pedaço de papel, uma lata qualquer do cenário pra catarmos a nós mesmos. As gurias não só cataram a elas mesmas como mexeram com nossa emoção, nosso arrepio, encanto e desejo. Seus olhos encenavam a realidade, suas lágrimas catavam a esperança perdida por entre os restos de papel. Singelas como se podia imaginar, elas foram além, tocaram nos porões dos corações mais frios, mostraram a realidade que teimamos negar. Com virtuosismo, elegância e muita paixão elas me levaram junto, a mim e outros tantos, fomos catadores por um segundo, tudo graças a paixão vinda de dentro delas. Por isso, vejo que paixão é mais do que realização profissional, é muito mais do que bens materias, financeiros. Ela é o elo de ligação entre o que sou, o que faço, o que quero e o que os outros esperam e querem de mim. Por fim, deixemos que a paixão, o brilho no olhar seja nosso maior patrimônio, que o prazer no que fazemos seja inspirador, motivador. Sejamos apaixonados e apaixonantes. Fiquem com DEUS...

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O professor segundo Jô Soares

É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia".
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um "Adesivo".
Precisa faltar, é um "turista".
Conversa com os outros professores, está "malhando" nos alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não se sabe impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as hipóteses do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala correctamente, ninguém entende.
Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é retido, é perseguição.
O aluno é aprovado, deitou "água-benta".
É! O professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele.



Sem mais... Um grande abraço a todos, especialmente aos nobres colegas professores.
Fiquem com DEUS...

sábado, 9 de abril de 2011

Futsal e Inclusão Social


Viajando pela internet, descobri mais uma do futsal. Do blog http://cliqueesporte.blogspot.com/ vem o relato de uma bela iniciativa de inclusão social tendo a bola pesada como coadjuvante. Transcrevo, abaixo, a história:


" A equipe da Unipa (União Independente de Pais e Amigos), que neste ano disputará o Paranaense de Futsal, Chave Prata, fez uma contratação inustitada para o estadual. Trata-se do ala/fixo Adriano Velensuelo, ex-detendo da Penitenciário Estadual de Foz do Iguaçu. O jogador foi destaque durante um campeonato interno, sendo o artilheiro da competição. O desempenho de Adriano chamou a atenção dos direigentes da Unipa que resolveram contar com o atleta para a disputa do Campeonato Paranaense. Belo exemplo da equipe iguaçuense: Em uma época em que muito se fala de reabilitação e reintegração das pessoas que passam pelo regime carcerário do Brasil, poucos são aqueles que efetivamente dão chances a estes indivíduos que, sem opção no mercado de trabalho, acabam voltando ao mundo do crime e, consequentemente, retornando às cadeias e presídios superlotados. Parabéns à Unipa".

Um abraço a todos e fiquem na paz de DEUS...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

II COPA FAE


Começa amanhã, em Curitiba, no Colégio Bom Jesus, FAE Faculdades, a Segunda Edição da Copa FAE. Reunindo 6 das grande universidades da capital paranaense: UTFPR, UFPR, PUC, FACEL,FAE e UNICURITIBA, elas trarão aos amantes do futsal uma brilhante oportunidade de ver como anda o esporte universitário em Curitiba. Durando aproximadamente 2 meses, o campeonato tem a obrigação de repetir o bom desempenho do ano passado. Quando tivemos a Universidade Dom Bosco sagrando-se campeã ao bater a UFPR na final. Por tudo isso, esperamos que o sucesso do evento se repita novamente. Trazendo a comunidade acadêmica em geral um referencial em se tratando de competições universitárias na capital e, quem sabe mais adiante, no estado do Paraná. Abaixo a tabela da competição.


Abaixo um vídeo da decisão de 2010 Um abraço a todos e fiquem na paz de DEUS...

Raio X do Futsal, por Kléber Rangel

domingo, 3 de abril de 2011

FUTSAL VERANENSE

AAV e seu estilizado símbolo, lembrando o maçônico

Nos últimos dias, buscando informações sobre o futsal por todo o Brasil, uma baita notícia. O retorno da Associação Atlética Veranópolis ao futsal gaucho. Com um ginásio de liga nacional, um povo apaixonado pelo esporte da bola pesada e um bom referencial em formação de atletas era inconcebível não termos a terra da longevidade nas competições do futsal gaucho.
Sob o comando de Flávio Barcellos, a equipe deve contar com atletas da própria cidade. O projeto comandado por Zairo Gilioli, tem na formação de atletas o maior atrativo, entretanto havia uma lacuna enorme entre essa formação e o aproveitamento dos mesmos, pois havendo somente o VEC (futebol de campo) muitos guris ficavam sem a devida oportunidade nas quadras. No entanto, com o retorno das atividades na categoria adulta, todo o pessoal criado nas quadras do Farinão agora vislumbram a possibilidade de estarem na peleia do futsal gaucho representando a terra da femaçã.
Esperamos que o projeto tenha continuidade e a sequência apresente bons talentos ao esporte da bola pesada, torcemos pra que a cidade compre a idéia da mesma forma que o futebol de campo e empresas como Dal Ponte continuem dando suporte, fundamental na continuidade dos planos veranenses. Em tempo, sabedor que sou, a imprensa veranense fará uma bela cobertura da equipe, fato comprovado com a participação em edições anteriores da Taça RBS de Futsal.
Sucesso ao Flávio, ao Preto, meu irmão Willian Berti e demais jogadores, apoiadores, torcida e povo veranense...
Um abraço a todos e fiquem com DEUS...

BIGODE

Homenageado pelo Inter em evento do consulado de Palmeira das Missões (RS)

Direto de Palmeira das Missões (RS), o amigo Carlos Romano, meu ex atleta sub 17 em 2004 envia uma entrevista feita com o grande amigo Osmar Machado, simplesmente BIGODE. Um cara espetacular, ajudou muito quando estivemos lado a lado. Com sua humildade, carisma e irreverência cativou a todos. Suas histórias diminuiam o tempo das viagens e sua presença inspirava confiança. Enfim, um bom papo sempre e, agora, uma boa entrevista feita pelo Carlinhos...

PERFIL:
Nome: Osmar Machado (Bigode)
Nascimento: 04/04/47
Natural: Rosário do Sul e cidadão honorário de Palmeira das Missões
Residente: Palmeira das Missões
Profissão: Massagista
Histórico de Equipes
• Esporte Clube Cruzeiro de Porto Alegre – 70 e 71
• Sport Club Internacional – 72 a 92
• Al Nasser – (Riad/Arábia Saudita) – 92 (onde trabalhou com Claudio Duarte e Ernesto Guedes)
• Taquariense – 94
• PALMEIRENSE (Palmeira das Missões/RS) – setembro de 94 – outubro de 2000
• Venanópolis – Outubro de 2000 – junho 2001
• Raid – (Bureida/Arábia Saudita) – Junho de 2001 - 2003
• E.C. OURO VERDE FUTSAL (Palmeira das Missões/RS) – 2003 - 2004
• Centenário - 2006

Títulos Conquistados e Homenagens
• 1972 – Campeão Gaucho – (Sport Club Internacional)
• 1973 – Campeão Gaúcho – (Sport Club Internacional)
• 1974 – Campeão Gaúcho – (Sport Club Internacional)
• 1975 – Campeão Gaúcho – (Sport Club Internacional)
• 1975 – Campeão Brasileiro – (Sport Club Internacional)
• 1976 – Campeão Gaúcho – (Sport Club Internacional)
• 1976 – Bicampeão Brasileiro – (Sport Club Internacional)
• 1978 – Campeão Gaúcho – (Sport Club Internacional)
• 1978 – Campeão do Torneio Viña del Mar - (Sport Club Internacional)
• 1979 – Tricampeão Brasileiro - (Sport Club Internacional)
• 1981 – Campeão Gaúcho – (Sport Club Internacional)
• 1982 – Campeão Gaúcho – (Sport Club Internacional)
• 1983 – Campeão da Copa Joan Gamper, em Barcelona/Espanha – (Sport Club Internacional)
• 1983 – Campeão do Torneio Costa do Sol, em Málaga/Espanha – (Sport Club Internacional)
• 1983 – Campeão do Torneio Costa do Pacífico, Canadá – (Sport Club Internacional)
• 1984 – Campeão Gaúcho – (Sport Club Internacional)
• 1984 – Campeão da Copa Kirin, Toquio/Japão – (Sport Club Internacional)
• 1984 – Campeão do Torneio Heleno Nunes – (Sport Club Internacional)
• 1987 – Campeão do 1º Torneio Internacional de Glasgow/Escócia – (Sport Club Internacional)
• 1987 – Campeão do Torneio da Cidade de Vigo – (Sport Club Internacional)
• 1989 – Campeão do Torneio de Celta/Espanha – (Sport Club Internacional)
• 1991 – Campeão Gaúcho – (Sport Club Internacional)
• 1991 – Campeão da Copa do Estado – (Sport Club Internacional)
• 1992 - Campeão da Arábia Saudita, (Al Nasser)
• 1999 - Campeão da Segunda Divisão do Campeonato Gaúcho (Esporte Clube Palmeirense)
• 2001 – Campeão da Segunda Divisão da Arábia Saudita - (Raid/Bureida)
• 2003 - Campeão da Serie Prata Futsal - (Ouro Verde Futsal)
• 2009 - Um dos 5 ex-funcionários homenageados pelo Internacional na festa do seu centenário

Alguns técnicos com quem trabalhou
• Abel Braga;
• Cláudio Duarte;
• Dino Sani;
• Ênio Andrade; ( o melhor técnico com o qual trabalhou, pela sua inteligência tática no futebol.)
• Ernesto Guedes;
• Rubens Minelli.

Alguns Jogadores com quem trabalhou
• Paulo Cesar Carpegiani;
• Paulo Roberto Falcão;
• Dom Elias Figueroa;
• Manga;
• Dario (Dada Maravilha);
• Pontes
• Entre outros grandes jogadores

Melhor Time:
“O melhor time que tive o prazer de trabalhar foi o internacional de 1975, o que aquele time jogava não era brincadeira, com Manga, Falcão, Carpegiani, Valdomiro, e Dom Elias Figueroa fazendo o gol iluminado no Estádio da Beira Rio, sobre a forte equipe do Cruzeiro que também contava com uma excelente plantel, onde podemos citar alguns jogadores exuberantes, como Raul Plasmann, Nelinho, Palhinha e Joãozinho”.

Algumas histórias dos seus quase 40 anos de profissão:
“No ano de 1992, quando fazendo parte da comissão técnica do Claudio Duarte, fomos contratados para trabalhar no Al Nasser, equipe mais tradicional da Arábia Saudita, tive a oportunidade de conhecer uma outra realidade, totalmente diferente daquela na qual vivia no Brasil, pois já ao chegar em Riad Capital da Arábia Saudita, fomos obrigados e deixar nossos passaportes com os príncipes, e recebemos uma identidade árabe para poder nos locomover dentro dos seus domínios, porém não tínhamos a menor chance de sair para fora do País sem a autorização do príncipe. Com a impossibilidade de sair, a falta de cinemas, teatros, ou algo que pudesse representar alguma diversão e entretenimento, nos restava somente trabalhar e nos dias de folga, que lá é na sexta feira, descansar, porém mesmo o trabalho era supervisionado pelo príncipe e seus “funcionários”, pois os treinos eram observados, e em véspera de jogo o treinador era chamado de lado e quem escalava o time era o príncipe, mudando completamente o esquema de jogo treinado pelo técnico (no caso o Claudio Duarte) durante a semana, pois para o príncipe o futebol se baseava no ataque, deixando de lado esquemas mais defensivos, ou mais equilibrados, como queria implantar o Claudião, o que acabou fazendo com que o treinador se desentendesse e fosse mandado embora, com apenas 3 meses de contrato cumprido, porem o príncipe não me liberou, tive que permanecer até o fim do contrato”.
“Um fato muito engraçado, era que quando o príncipe pedia a indicação de algum jogador brasileiro para reforçar sua equipe, ele sempre perguntava se o referido jogador, era igual ou melhor que o Zico ou o Pelé, pois eram as referências do futebol brasileiro, ai a gente tentava explicar, para ele que os jogadores, não tinham o mesmo nível do Zico e muito menos do Pelé, mas que eram bons jogadores e que poderiam ajudar a equipe no campeonato.”
“Outra questão que gerava desentendimentos com o príncipe, era a questão salarial, pois ele não era muito acostumado a pagar em dia, e quando íamos reclamar, ele nos dizia, dinheiro pra que, vocês não tem onde gastar, ganham comida, transporte, moradia e não vão sair tão cedo daqui” ai até explicar pra ele que nós tínhamos família no Brasil e necessitávamos dos rendimentos, era uma briga”.
“A segunda vez que voltei para a Arábia desta vez, integrando a comissão técnica do China, ex-jogador do Grêmio de Football Porto Alegrense, onde fomos treinar um time da cidade de Bureida, o Raid/Bureida, da segunda divisão, conquistamos o titulo e subimos para a primeira divisão. Esta segunda passagem pela Arábia foi mais tranqüila, pois já conhecia os costumes e o sistema dos príncipes”

Como palmeirense como é estar presente nas duas maiores conquistas do Futebol de Campo e de Salão de Palmeira das Missões?
“Eu tive a felicidade de participar das duas maiores conquista do futebol de Palmeira das Missões, para mim que sou um cidadão honorário e tenho família aqui em Palmeira, é muito gratificante, pois mostra que o trabalho quando é bem realizado gera resultados, lembro com carinho dos anos que estive a trabalho representando as equipes do Palmeirense e do Ouro Verde e sinceramente espero que o futebol de Palmeira volte a ser o que já foi um dia e que encontre mais incentivos para poder nos dar as mesmas alegrias que tivemos no passado”.

O que aconselha aos jovens que tem o objetivo de se tornar profissionais do esporte?
“Aos jovens que pretendem seguir na carreira esportiva, eu aconselho que eles tenham a consciência de que para ser um atleta precisa-se de disciplina e determinação, porque o esporte assim como a sociedade tem regras e elas precisam ser respeitadas, cuidando dos vícios como a droga que é o principal mal encontrado hoje para nossos jovens, não esquecendo também da alimentação, que é muito importante para o desenvolvimento e para a saúde. E uma coisa que eu gostaria de salientar é que nada vem de graça, mas sim do trabalho e que querer é poder”

Como vê o Esporte em Palmeira das Missões (dificuldades, incentivos)?
“Como já falei, falta incentivo ao esporte de Palmeira das Missões, não só no que diz respeito ao nível profissional mas principalmente na base, pois o esporte é importante não só na formação de atletas, mas na formação de cidadãos, pois quanto maior for o incentivo ao esporte, menor serão os gastos com retirada dos jovens das drogas e da rua, nosso município também está carente de lugares adequados para a prática de esporte e apoio do poder público“

quinta-feira, 31 de março de 2011

Raio X do Futsal - Edição 6 por Kléber Rangel

PERFIL DE UMA LIGA, A MAIOR DO FUTSAL MUNDIAL



Já passara da hora de falarmos da liga nacional de futsal. O maior evento da modalidade do mundo reúne, esse ano, o maior número de participantes de sua história. Ao todo, são 23 equipes, sendo 3 do RS, 4 de SC, 4 do PR, de SP são 6 equipes, 2 do RJ, 2 de MG, 1 de GO e 1 do DF. Os favoritos de sempre e os craques de outrora e agora estarão trazendo o tradicional brilho a mais equilibrada disputa de todas as edições da liga. Com um início avassalador, o Santos da fera Falcão surge como principal favorito, sob o comando do "grande" Ferretti, o melhor plantel do Brasil trabalha a passos firmes na busca pelo título. No mesmo nível a Copagril de Marechal Cândido Rondon conta com o equilibrado Marquinhos Xavier e um time jovem de muito talento. Ainda temos a ACBF do carioca mais gaucho do futsal Paulo Mussalem como certeza de equipe competitiva e favorita, o Corintihans do PC que, como sempre inicia mal e cresce ao longo da competição - vai brigar pelo título, como sempre. Temos que mencionar a Krona de Joinville, com os reforços Leco e Chico, somados ao selecionado que ali havia, é um time que esperamos mais do que apresentou até agora, vai brigar pelo primeiro lugar. Do RJ o PEC de Petrópolis com o "importado" Sérgio Sapo de treinador e os craques Vander Carioca, Lenísio e Andrey tem grandes chances. No mesmo patamar a Intelli de Orlândia é destaque também. Há ainda outras fortes equipes que, se dúvida, podem apresentar-se não mais como surpresa, mas como candidatas ao título.

Por tudo isso, a expectativa de todos é a melhor possível. Por fim, um salve a todos os investidores e um grande abraço aos colegas professores que enobrecem o esporte da bola pesada com seus atributos.

Um abraço e DEUS abençoe a todos.

domingo, 27 de março de 2011

Goleiro Gilli



Nome: Giliard C. de Araujo

Apelido: Gilli

Altura: 1,81m

Peso: 78kg

Nascimento: 08/12/1981

Natural: Erechim-RS (Brasil)

Nacionalidade: Ítalo - Brasileiro

Profissão: Goleiro de futsal


Currículo - Clubes por onde passou



1999/2000/2001: C.E.R Atlantico de Erechim (RS)

2001/2002/2003/2004: E.C Ouro Verde de Palmeira das Missões (RS)

2005: S.C.E Uruguai de Porto Xavier (RS)

2006: Cadangos/AFF de BRasília (DF)

2006: Cortiana/AFF de Farroupilha (RS)

2007: Cascavel/Diplomata de Cascavel (PR)

2007/2008/2009: Canottieri Belluno C5 (Itália)

2009/2010: Kiwi Sports C5 (Itália)

2010: Cittadella Futsal (Itália) 2010: A.D.C Intelli de Orlândia (SP)

2010/2011: Action 21 Charleroi (Bélgica)


Quando o conheci, em 2001, ainda buscava seu espaço no gol do meu querido Ouro Verde de Palmeira das Missões. Cheio de sonhos, desejos e vontades era determinado, por vezes se cobrava em excesso, mas mostrava perseverança. treinava pra crescer. Passados alguns anos, o guri se tornou uma referência pro futsal palmeirense e, novamente, nos encontramos. Desta feita eu já estava como treinador. Tê-lo como atleta era importante, ninguém melhor do que ele conhecia o clube, a cidade, a torcida, os jogadores. Era de minha confiança, tanto que fora capitão. Na sequência de nossas carreiras, os contatos se resumiram ao MSN e Orkut, traçamos outros destinos. Hoje, se tornou um atleta de referência no Futsal belga. Atua num dos clubes mais importantes da Europa, atuou por várias temporadas na Itália além de algumas edições na Liga Futsal Nacional. Completando 30 anos, tenho certeza que tens muita coisa pra conquistar em tua carreira e começo contigo este quadro que, tomara, seja mais uma boa opção de divulgar tantos dos nossos futsalonistas espalhados pelos quatro cantos do planeta. Vamos a entrevista.




buenofutsal: Como está a vida fora do Brasil?


Gilli: Já estou fora há 4 anos, fiquei 3 na Itália e agora o 1° na Bélgica. A primeira dificuldade é a língua, depois se habituar as maneiras e aos costumes locais, pois cada lugar é diferente do outro, mesmo nos paises pequenos.




buenofutsal: A tua adaptação na Itália foi mais fácil que na Belgica?


Gilli:Sim, na Itália tem muitos brasileiros, em cidades como Roma é facil ter acesso as coisas, assim como nas cidades grandes do Brasil. A nossa cultura gaucha é próxima da italiana, isso ajuda muito. Na Bélgica é tudo diferente um pais rico em miscigenação: marroquinos, franceses, italianos e holandeses. No norte da Bélgica se fala flamengo, aqui em Crharleroi, no sul, onde moro, francês . Daqui a Bruxelas são apenas 80 kms. São as diferenças de um mesmo povo.


buenofutsal: Já está falando flamengo?


Gilli: Eu falo um puco de francês e italiano falo bem. O flamengo é muito dificil. (risos).


buenofutsal: Há muitos brasileiros jogando na Bélgica?


Gilli: Aqui no Action 21, que ja foi campeão da Europa em 2005 com 14 brasileiros, hoje conta com 2 brasileiros, eu e Liliu. Além da gente, mais 4 equipes tem brasileiros em seus elencos. O Real, que está em primeiro lugar tem 5 brasileiros no plantel.




buenofutsal: Há uma aproximação entre os brasucas?


Gilli: Sim, eu converso sempre com todos oquando nos encontramos ... Porém, são equipes rivais: Action x Real. Em tempo, joguei com alguns deles na Itália.




buenofutsal: Como é a estrutura oferecida pelos clubes na Bélgica e na Itália

Gilli: Mesmo com a crise que se tem na Europa, eles estão conseguindo oferecer uma boa estrutura de trabalho. Veja só: na Itália atuei por 2 temporadas e meia e a estrutura foi muito boa, com médico, fisioterapeuta, piscina, academia e quadra liberada para treinos . Isso tudo dentro de um mesmo complexo esportivo. Além, é claro, de toda a equipe técnica: treinador, preparador físico, preparador de goleiros e demais pessoas. Aqui na Bélgica, precisamente em Charleroi, a a cidade é maior e tenho que me locomover para os treinos e jogos, por isso o clube deixa a disposição dos atletas um carro e apartamento mobiliado para cada jogador. Então, temos gastos somente com a alimentaçao.


buenofutsal: Isso é espetacular.


Gilli: É muito boa, espetacular deve ser a do Inter Movistar e do Barcelona da Espanha. Digo mais: por ter jogado no Atlântico, Cortiana e Cascavel, nossa estrutura de hoje esta próximo disso.


buenofutsal: Os métodos de trabalho na Itália, Bélgia e Brasil são muito diferentes?


Gilli: Sim, no Brasil o jogo é muito veloz, valoriza-se a parte técnica e tática. Na Itália, joga-se com muita força e individualismo, já na Bélgicao futsal ainda pirma muito pelo individualismo e aposta-se pouco na marcação. Aqui na Bélgica o Futstreet é jogado como nossas peladas no Brasil. Por isso, eles sao rabisqueiros de mais .POr vezes, a bola cola no pé de algumas figuras.




buenofutsal: Os jogos ocorrem uma vez por semana ou mais, como é o calendário?


Gilli: Na verdade, jogamos na sexta-feira, mas como jogamos 3 competições simultâneas temos jogado 2 vezes por semana, em média. Participamos da Copa da UEFA, Copa Belga e Campeonato Belga de Futsal. Lembro que a Copa Belga termina 30 dias antes de o Campeonato Belga iniciar. A Copa ocorre de 15 em 15 dias no sistema de mata mata.


buenofutsal: Tu fazes 30 anos, espera continuar fora do Brasil por muito tempo?

Gilli: Espero poder voltar a jogar no Brasil sim . De preferência no sul, perto de casa e de minha família. Pensando nisso, prefiro nao me prender por mais que um ano. Tive uma boa experiencia em abril do ano passado na Intelli de Orlândia. Em janeiro tive um contato de Bento gonçalves para retornar, mas não chegamos a um acordo.




buenofutsal: A questão financeira faz a diferença ou não?


Gilli: Entao, preciso pensar em aproveitar mais esses mais 1 ou 2 anos mesmo que atrase esse retorno . Mas tu sabes que se aparecer algo de ponta para que meu trabalho apareça eu volto. Hoje a liga é vista por todo mundo.


buenofutsal: Já conseguiste uma boa reserva econômica?


Gilli: Procuro pensar no futuro sempre , agora no presente, tento viver como se estivesse no Brasil. O futsal nao é uma profissão onde se consegue ficar " rico" por isso eu tento fazer aplicações quando eu volte ao Brasil tenha algo seguro.




buenofutsal: Sobre tua carreira, pensas ir até quantos anos?


Gilli: Eu nunca pensei em ter uma data certa para parar. Quando vejo goleiros como Lavosier , Alexandre Feller e Franklin sinto que não devo pensar no fim e sim de tentar me espelhar no trabalho e dedicação que estes profissionais tem para, quem sabe, chegar perto deles.


buenofutsal: Além do trabalho, há muito o que se fazer na Europa, tu viajas muito?


Gilli: Entao, onde eu moro hoje estou a 240km de Paris e Amsterdam, além de outros paises. Mas não tenho muito tempo para lazer. Além dos treinamentos, trabalho numa escola de goleiros todos os sábados pela manha.




buenofutsal: ... essa interação com as categorias de base é de fundamental importância na formação de novos atletas...


Gilli: Ainda bem que aqui sempre há o que fazer, toda hora, todo dia , todo lugar tem algo novopra se ver e lembrar. Moro a 40km de Waterloo onde Napoleão perdeu a guerra, então tenho muitas histórias na cabeça, lembro-me dos tempos de escola. Sobre a pergunta: as crianças são minha alegria. Tu pegares uma criança e ver o desenvolvimento dela com teu trabalho é muito satisfatorio.




buenofutsal: Quanto ao lado profissional Gilli, tu tens empresário?


Gilli: Eu nunca trabalhei com empresário, surgiram algumas propostas, inclusive essa semana, mas ainda não sei se faremos algo. Tenho muitos contatos particulares e, graças a Deus, por onde passo ficam sempre as portas abertas. Mas não descarto a possibilidade de acertar com algum empresário .




buenofutsal: Tu estás ligado no atual momento do futsal brasileiro?


Gilli: Sim sempre acompanho o futsal do Brasil. Nas férias procuro ir aos jogos dos clubes que já atuei. Hoje, na liga, tenho ao menos 1 amigo em cada clube. Consigo manter contato.


buenofutsal: Tchê, vamos fazer um domina e toca agora pra encerrar. Eu digo uma palavra e tu completa, pode ser?


Gilli: Claro.


buenofutsal: uma cidade:


Gilli: Erechim


buenofutsal: um clube:


Gilli: Internacional




buenofutsal: boa resposta (risos). Uma profissão:


Gilli: Goleiro


buenofutsal: um esporte:


Gilli: Futsal


buenofutsal: um dia:


Gilli: sábado


buenofutsal: uma viagem:


Gilli: pra casa


buenofutal: um sonho:


Gilli: filhos




buenofutsal: um treinador:


Gilli: me pegou, deixa eu ver... (pensando)... Ah sim: Paulinho Sananduva. Ele me ajudou numa dificuldade que tive, quase abandonei o futsal. Graças a ele estou aqui.




buenofutsal: a gratidão é uma palavra importante. Seguindo: um título:


Gilli: o mais importante e marcante foi Série Prata do RS de 2003 pelo Ouro Verde de Palmeire das Missões. Da forma que foi não terá outro igual.




buenofutsal: um ídolo:


Gilli: Bagé. Um cara que me espelhei desde o início da minha carreira. Tive o previlério de jogar contra ele no fim de sua história no futsal.


buenofutsal: um companheiro de profissão, um amigo:


Glli: Glauco, jogamos juntos em 2001 .


buenofutsal: pra finalizar, encerre por ti mesmo, deixe teu recado tchê:


Gilli: "Acordo com o pensamento que o dia sera vitorioso sempre, assim as dificuldades da profissão são vencidas juntas com as da vida " .




buenofutsal: Agradeço ao amigo Gilli pela conversa, estou acompanhando tua carreira guri. DEUS abençoe a ti e tua família.

Entrevistas

A partir desta semana, estarei postando uma entrevista por mês com alguém ligado ao futsal. É um espaço aberto pra sabermos mais de quem está fazendo da bola pesada seu instrumento de trabalho aqui no Brasil e no mundo. Espero que gostem. Aceito sugestões.

Um abraço e fiquem com DEUS.

sábado, 26 de março de 2011

Não me perguntes onde fica o Alegrete, terra do EFIPAN



Ainda há pouco assisti a uma das reportagens mais românticas qeu já vi em meus 30 anos de vida falando do futebol, tratava-se do EFIPAN (Encontro de Futebol Infantil Panamericano) de Alegrete (RS), por Marcelo Barreto no Sportv Repórter. Além da tradicional qualidade exibida, o programa apresentou o que a competição tem de melhor: o desejo e o sonho dos guris gauchos, paulistas, brasileiros, sulamericanos, latino-americanos, enfim, qualquer piazito do mundo inteiro.

Ao longo dos anos, o EFIPAN lançou craques como os argentinos Teves e Riquelme, além dos brasileiros Pato, Ronaldinho Gaucho e Neymar, pra não dizer outros tantos. Contudo, quero me deter ao aspecto saudosista, ao romantismo, a essência do jogo. Emblemática a preleção dos guris do Grêmio antes de um grenal na competição, transpirava emoção, os olhos cheios de lágrimas do garoto, a voz embargada, o arrepio na pele são as virtudes de um guerreiro. A coragem que lhe sobra assombra a muitos, mas as palavras dos consagrados validam todos os adjetivos. As batalhas nos campos farroupilhas evidenciam a importância do êxito, ali é o passaporte pro futuro, incerto futuro, mas aos que sonham, o sonho já basta. No lado de fora pais transpiram os mesmos desejos, depositam esperanças, apostam destinos; vivem glórias, experimentam fracassos, na mesma intensidade, com o mesmo entusiasmo. As nuanças ali vividas são pra vida toda, ninguém esquece o primeiro beijo, o primeiro dia de aula, o primeiro clássico, o primeiro torneio, o primeiro estádio lotado, o primeiro autógrafo, o primeiro título internacional. As palavras da gurizada corroboram a pressão sobre eles, quem vai a Alegrete sabe o caminho e o objetivo, lá descobre que poucos voltam de lá com o êxito, fica o legado que, além de ser a primeira é a única oportunidade de estar na eterna capital farrapa.

Assim passam os dias, as lembranças jamais, no peito a medalha, o troféu na mão aponta o vencedor e o craque, nos anais os vencedores, nas histórias do Alegrete o nome da gurizada que riu, chorou, bateu, apanhou, atacou, defendeu, fez gol, se emocionou vendo que a essência pode estar se perdendo, mas certamente não no Estádio Municipal Farroupilha...

"Ouve o canto gauchesco e brasileiro, desta terra que amei desde guri..." Na frase de Bagre Fagundes a essência do torneio. Todo guri leva pra si o amor pelo EFIPAN.


Um grande abraço a todos e fiquem na paz de DEUS...

sexta-feira, 25 de março de 2011

Vendedores de emoção e senso comum




Nos últimos anos, temos presenciado a espetacularização do esporte. O bombardeio de informação que somos submetidos nos torna, potencionalmente, influenciáveis por aqueles que transmitem as informações. Certa vez, exatamente no último dia das Olimpíadas de Sydney, o narrador esportivo Galvão Bueno disse na telinha que nossa participação nos jogos havia sido desastrosa (por não conquistarmos nenhuma medalha de ouro em tal evento). Essa declaração, obviamente, tomada por sua emoção ganhou dimensões incomparáveis, haja vista a força do locutor.


Logo após os Jogos Olímpicos, tornou-se clara a idéia de que Educação Física deveria formar atletas, municiar as raias, as piscinas, os campos, as quadras. Tenho clareza sobre os objetivos da Educação Física, principalmente na escola e não quero entrar nesse debate. O que me encanta nisso tudo é a força das declarações do "comandante do esporte global". Por estarmos atrelados ao esporte, precisamos estar distantes quando analisamos qualquer modalidade. Aos vendedores de emoção, sua paixão, aos profissionais que trabalham o dia-a-dia em seus locais de trabalho a razão, valorizando a emoção. Entretanto, há alguns casos que ganham destaque nesse contexto. É impossível falar de esportes, paixão, senso comum, e mais alguns desses adjetivos sem citar Armando Nogueira, até Machado de Assis deu sua parcela de contribuição ao falar de esporte no início do século XX. Voltando ao célebre Nogueira, ao falar de esportes ninguém falava com tanto amor como ele. Quando ele dizia: "A bola é uma flor que nasce nos pés de Zico com cheiro de gol" ele falava com todo mundo, transpirava romantismo. Suas declarações o fizeram o porta voz do senso comum, daquilo que se fala em bares, nas esquinas, nas ruas, paradas de ônibus, enfím, em todos os lugares. O que ele escreveu, materializa os pensamentos de todos os que amam esportes. Em tempo, desfaço qualquer possibiliadade de comparação entre Galvão Bueno e Armando Nogueira.


Por fim, "a César o que é de César..." Os méritos aos vendededores de emoção são inegáveis, aos porta vozes do senso comum que nos presenteiam com grandes obras a nossa reverência, um salve ao colorado Luis Fernando Veríssimo e a todos os que amam esportes a liberdade, meu tempo e meus ouvidos quando falarem sobre.


Grande abraço a todos

quinta-feira, 10 de março de 2011

O Futsal de Araucária


Por Rafael Bola


O Futsal de araucária nos últimos três anos vem vivendo bons momentos desde que começou a ser “profissional” na cidade, o ponto mais alto do futsal foi em 2001 quando conquistou a vaga para jogar a chave ouro de futsal do Paraná, mas por conta de investimentos não foi em frente! Hoje em dia, com o Rodrigo Pozzi como técnico, não pelo investimento, mas pelo amor em jogar futsal, pela vontade de cada atleta vem tendo bons resultados, conquistando quinto lugar na série prata de futsal do Paraná, o bi campeonato metropolitano adulto serie ouro, feito histórico já que Araucária nunca havia conquistado tal titulo e bi campeão da fase regional dos jogos abertos do Paraná.
Com certeza se Araucária tivesse um investimento mais alto estaria fazendo mais bonito para a população que vem acompanhando o time na série prata. Mas aguardem no ano de 2011 o futsal vai ser mais bem visto em Araucária e será com certeza o ponto forte do esporte com mais investimentos, isso é o que todos os atletas estão esperando. Após 2 meses de treino o time está bem preparado para a competição da série prata, esperamos o apoio da torcida e faremos o possível para mostrar bons jogos em Araucária, conquistando vitórias.

De volta

Boa noite pessoal... Novamente publicando. um Feliz 2011 atrasado a todos.
DEUS abençoe a todos. Em seguida, uma publicação do maior goleador da região metropolitana de Curitiba. Meu amigo Rafael Bola e o futsal de Araucária.