quinta-feira, 7 de março de 2013

Conversando com o Craque - Marcel Simon


Acabo de encontrar a entrevista do meu amigo Marcel Simon. Um grande cara. Recomendo...

     Hoje, na coluna conversando com o craque, uma conversa com o jogador Marcel Simon. Confira na íntegra, a entrevista com um dos novos reforços do América de Tapera para a temporada 2013:


Nome completo: Marcel Rotta Simon
Nascimento: 25-10-80
Idade: 32 anos
Peso: 73 kg




Gol de Placa: Quando iniciou no futebol? Começou jogando futsal?
Marcel: Comecei a jogar Futsal com 5 anos de idade, no Ser Djim de Espumoso. Clube de formação de atletas, presidido e treinado pelo meu pai, professor Dirceu José Simon.

GP: Qual o primeiro clube e o primeiro treinador?  
M: Categorias de base: Ser Djim. Treinador: Dirceu José Simon
Adulto: Guarany (Espumoso). Treinador: Beto Sperotto

GP: Por quais os clubes você passou?
M: BRASIL:
Guarany - Espumoso
Atlântico - Erechim
AGS – Sananduva
ATF – Tapejara
Ipiranga – Frederico Westphalen
ITÁLIA:
Marcianise
Bisceglie
Roma
Magione
Palestrina
ESPANHA:
Marfil Santa Coloma
BÉLGICA:
Toyota Schepdaal
FRANÇA:
Paris Metropole

GP: Quais os títulos em sua carreira?
M: - Campeão Campeonato Italiano Série A2 - 2004 \ 2005
- Campeão  dos play offs do Campeonato Italiano série B – 2010\2011
- Vice-campeão Campeonato Italiano série A2 - 2005 \ 2006
- 2 vezes Vice-campeão Série Prata do RS – 1998 e 2009
- 2 Vezes convocado pra Seleção Italiana de Futsal
- Artilheiro do Campeonato Italiano Série B - 2010 \ 2011

GP: Qual o seu melhor momento na sua carreira? E o pior?
M: Acredito que no meu primeiro ano na Itália, em 2004 \ 2005 quando fomos campeões Italianos, mesmo com um time formado por jogadores muito jovens, 2005 \2006 no Bisceglie e 2010-2011, quando a equipe foi campeã  dos play offs do Campeonato Italiano Série B.
O pior momento sem dúvida foi no primeiro semestre de 2009 quando retornei ao Guarany de Espumoso e fiquei fora das quadras por 4 meses devido a uma lesão na panturrilha e no ligamento colateral medial do joelho esquerdo.

GP: Já sofreu alguma lesão mais séria? Ficou quanto tempo afastado das quadras?
M: Minha pior lesão foi a do ligamento colateral medial do joelho. Fiquei afastado das quadras por 4 meses.


GP: Você esta retornando de uma passagem pela Europa. Como foi sua experiência por lá? Quanto tempo ficou?
M: Toda experiência longe de casa, em outras cidades, estados ou países é produtiva e gratificante. Essa troca de culturas dignifica e engrandece o homem. Cresci e aprendi muito nesses 9 anos de Europa, não só dentro de quadra, como fora dela.

GP: Quais as principais diferenças do futsal praticado na Europa para o futsal praticado no Brasil e no Rio Grande do Sul?
M: Tive oportunidade de jogar campeonatos em 4 diferentes países europeus. Na Espanha, certamente o campeonato mais tático do mundo, jogo rápido com muita movimentação. Na Bélgica, cultura baseada no ataque e na técnica individual, que por sinal é muito boa, pouca tática e marcação, favorecendo partidas com placares elásticos. Na França, o futsal possui muito contato, vigor físico e os árbitros não marcam qualquer falta, deixando o jogo seguir bastante. E na Itália, onde atuei mais tempo, o campeonato cresceu muito devido ao grande número de brasileiros que lá se encontram, fazendo com que o nível crescesse bastante e ficasse muito parecido com o estilo brasileiro.
Creio que hoje, o melhor campeonato do mundo seja a liga nacional, que ganhou muito com a volta de grandes craques que atuavam na Europa, principalmente na Espanha, e que, por conta da crise européia, retornaram ao país. 
GP: O que levou você a aceitar a proposta do América para disputar a Série Prata esse ano?
M: No ano passado já tinha recebido o convite para jogar no América, que acabou não ocorrendo. Esse ano decidi abraçar o projeto do América por tratar-se de um clube tradicional, muito bem organizado, formado por uma direção séria e competente. O interesse de montar uma equipe competitiva e a proximidade de Tapera com Espumoso, minha cidade natal, também favoreceu muito.


GP: Você chegou a receber propostas de outras equipes?
M: Sim, recebi algumas outras propostas de equipes da Ouro, da Prata e da Itália.

GP: Você já teve experiência na disputa da Série Prata? Conhece os outros clubes que irão participar da competição?
M: Tive a oportunidade de disputar 2 vezes a Série Prata, sendo em ambas vice-campeão. Alguns clubes conheço, como Asif, Arsenal, Tapejara, Teutônia, Lagoense.

GP: Quais são suas expectativas para essa temporada? E qual o maior objetivo do América para esse ano?
M: As expectativas são as de fazer um campeonato de vértice, com o  time sempre na parte alta da tabela de classificação. Fazer um campeonato sem lesões e ajudar o América a conseguir seus objetivos de chegar a final, e se Deus quiser, ser campeão.

GP: Esse ano, o América tem a companhia de mais times da região participando da competição. Qual sua opinião sobre isso?
M: Fiquei muito feliz quando soube que equipes como a ASIF,  Arsenal, juntamente com a Acaf, participariam da Série Prata. Isso só engrandece o Futsal da nossa região. Que essas equipes sirvam de motivação e de inspiração para que outras comunidades, empresas e administrações públicas se mobilizem fazendo com que outras equipes tradicionais voltem a disputar o campeonato gaúcho, como era na década de 80 e 90, onde tínhamos a participação de Guarany, Sercesa, Pinheiro, Russo Preto, Kings, Agrotape, UPF, Soledade, etc.

GP: E como vai ser jogar os clássicos contra Arsenal e ASIF?
M: Jogar clássico sempre é especial. Certamente serão motivos de casa cheia tanto em Tapera como em Ibirubá e em Não-Me-Toque. Este ano pra mim será um pouco diferente, pois estarei enfrentando como adversários grandes amigos e ex companheiros de Guarany, que hoje se encontram na Asif e no Arsenal.


GP: Você conhece o restante do plantel? Tem algum jogador que já tenha jogado junto em outro clube?
M: Do plantel do América já joguei  com o Sacolé e com o Vini Crestani nos tempos de Guarany. Outros conheço através do futsal, como o caso do Márcio e do Nuno, em que fomos adversários de longa data. Ano passado tive o prazer de participar de alguns treinos do América e ter convivido com muitos que fazem parte do plantel atual.

GP: Você já trabalhou com o treinador Ronaldão? Onde foi?
M: Ainda não tive a oportunidade de trabalhar com o Ronaldão. Fomos apenas adversários, quando ele treinava Sobradinho em 2009 na Série Prata.


GP: Por último, deixe um recado para os torcedores do América que são leitores do blog 1 Gol de Placa;
M: Primeiramente agradeço a direção americana pela oportunidade e pela confiança depositada; aos torcedores pelo carinho já recebido. Espero retribuir a todos, com muito empenho e dedicação em todos os jogos, ajudando a equipe a conquistar todos os objetivos traçados.
Tenho a certeza de que muitos espumosenses irão ao Poliesportivo e prestigiarão a equipe do América.
Fica aqui o meu convite a todos torcedores do América e a todas pessoas que são apaixonadas por futsal.

Grande abraço a todos.
Marcel Simon

Vídeo de quando jogava na Itália

fonte: http://1goldeplaca.blogspot.com.br/2013/03/conversando-com-o-craque-marcel-simon.html

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